Texto epistolar a partir do conto "A galinha" de Vergílio Ferreira do 9º ano
27 de fevereiro 2016, Briteiros
Então amigo!
Carlos, já faz muito tempo que não
falávamos! Como vão as coisas por aí? A família está boa? Aqui na minha aldeia
não está muito bom, pode se dizer que estamos em pé de guerra.
Tudo começou por causa de duas estúpidas
galinhas de porcelana, quando, uma vez, a vizinha foi à feira com a sua irmã, e
discutiram porque uma das galinhas foi vendida mais barata que a outra, depois
disso envolveram-se os maridos, e por conseguinte, a aldeia inteira. Havia
mortes por todo o lado, uns à facada, outros a tiro, e alguns de morte natural,
pois a idade não perdoa, e os que não morriam, ficavam feridos, e alguns até
inválidos!
Enfim, isto algum dia há de resolver-se,
seja a bem ou a mal. Se isto demorar a resolver-se eu mudo de casa.
E por aí, passa-se alguma coisa
interessante? Qualquer coisa é notícia!
Escreve em breve
Luís Rodrigues
P.S- Manda-me algumas queijadas, porque as daqui do
continente não prestam.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.