terça-feira, 15 de novembro de 2016



Texto epistolar a partir do conto "A galinha" de Vergílio Ferreira do 9º ano 



                                                                 27 de fevereiro 2016, Briteiros
Então amigo!

    Carlos, já faz muito tempo que não falávamos! Como vão as coisas por aí? A família está boa? Aqui na minha aldeia não está muito bom, pode se dizer que estamos em pé de guerra.                                                              
    Tudo começou por causa de duas estúpidas galinhas de porcelana, quando, uma vez, a vizinha foi à feira com a sua irmã, e discutiram porque uma das galinhas foi vendida mais barata que a outra, depois disso envolveram-se os maridos, e por conseguinte, a aldeia inteira. Havia mortes por todo o lado, uns à facada, outros a tiro, e alguns de morte natural, pois a idade não perdoa, e os que não morriam, ficavam feridos, e alguns até inválidos!
     Enfim, isto algum dia há de resolver-se, seja a bem ou a mal. Se isto demorar a resolver-se eu mudo de casa.
     E por aí, passa-se alguma coisa interessante? Qualquer coisa é notícia!
     Escreve em breve

                                                                                         Luís Rodrigues



P.S- Manda-me algumas queijadas, porque as daqui do continente não prestam.

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